poema

Construo todos os dias uma nova solidão

Elas são efémeras, me delira nas minhas próprias mãos

Elas são quebradas, com canções de prontidão para deixa-las para trás

a vezes ela me deixa a merce de um labirinto.

Ponho me em paciência e passo pelo dia lento.

Figura entre as coisas mais irritantes

Solidão é carregar o peso de existir

Sem alguém para ampara-lo

Tenho, por sorte, a amizade

as flores mais lindas do jardim

Sorrio então e me reencontro com ela

Atitudes otimistas

E correndo me o dia, passa-se a bem dita

Solidão, uma relação conturbada e cheia de reviravoltas

caiubitm
Enviado por caiubitm em 06/03/2013
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