poema
Construo todos os dias uma nova solidão
Elas são efémeras, me delira nas minhas próprias mãos
Elas são quebradas, com canções de prontidão para deixa-las para trás
a vezes ela me deixa a merce de um labirinto.
Ponho me em paciência e passo pelo dia lento.
Figura entre as coisas mais irritantes
Solidão é carregar o peso de existir
Sem alguém para ampara-lo
Tenho, por sorte, a amizade
as flores mais lindas do jardim
Sorrio então e me reencontro com ela
Atitudes otimistas
E correndo me o dia, passa-se a bem dita
Solidão, uma relação conturbada e cheia de reviravoltas