poema
Deitada de lado
Com um aceno
Desdobrou toda a noite
Esboçou sua alma num olhar reptiliano
Fundiu em aço todos sentimentos ao derredor
Fincou em meu peito
Uma sombra, que se tornaria dali adiante
Minha sina
Meus medos
Descrito no quarto vazio
O referente instante
O indizível paradigma