amor...que seja então bocas e seios
Eu te quero
como um mito
como um peixe
uma gaivota
como um estômago faminto
como um rio em desatino
te quero no amor, no entanto
se não der para tanto...
... pelo menos
a carne, o suor, os poros
atiçados...
não a esporei ao escuro
as florestas inseguras
e nem às teias imaturas
se não pode escurecer
comigo, que vivamos
no claro, á beira da janela
No paraíso de suas pernas
no infinito molhado
de seiva e sumo de fruta...
eu te quero na pele
Na boca, no suor mesmo
Pois o amor...
É tão ridículo falar de amor