bebamos vida
O pergaminho das leis
Pegou fogo e queimou...
E junto dele, aquele outro
Mundo de aresta melancólica
E eu me tornei surdo e cego
Àquelas eras Catastróficas
Inauguremos outras praças
E dancemos sobre as águas
E amemos nossas mulheres
E nos embebedemos com vida
Que meu Deus seja Baco
Tomado pelo vinho
Que seja estético e alegre
E que não me seja brabo;
Que me seja amigo e se
Me ver triste, que assim
O seja, logo logo, eu saro...
Quero que a vida, me
Seja sentida, que seja onírica,
E arrítmica, pra que não morramos
De tédio...que tenhamos forças
Pra vivê-la intensamente em sua
Beleza instintiva