As minhas certezas

Talvez amanhã venha o sol... Ou talvez um dia de muita chuva.
O talvez... Sempre nos faz tão distantes das nossas realidades.
Talvez o tempo que julgamos incerto e tão distante,
Seja o mais preciso, por ser tão mágico.
Esse tempo em que vivemos agora.
Esse tempo em que estamos. Por nada eu trocaria.
Tempo em que eu assim desse jeito, alcanço você.
Tempo em que as nossas pontas dos dedos encontram-se.
E tocam as nossas almas. Me fazendo tão sua!
Tempo sem parâmetros...
Sem cobranças, tempo em que somos felizes.

Porque a necessidade de certezas nos dispersa da nossa meta
Até de alcançarmos a nós mesmos.
Sem certezas dos amanhãs, vivemos.

O que há de mais certo para o amanhã, é que somos presentes.
Eu tenho a certeza que escrevo as minhas verdades e tenho,
tenho a coragem de me jogar sem medos,
eu amo você sem reservas

Como um último ato, dos mais intensos e sinceros.
Talvez eu venha tomar as suas mãos nas minhas
Talvez, talvez, talvez...
Talvez eu possa entregar-me para você, um dia. Sem dúvidas,
sem talvez. Por inteira.

Talvez seja a maneira de sentir que
Um dia, seremos as minhas certezas
de que vale a pena acreditar no amor.




 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 06/03/2013
Reeditado em 21/05/2016
Código do texto: T4174323
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