vida dionísica

O pergaminho da leis

Pegou fogo e queimou..

E junto dele, aquele outro

Mundo de aresta melancólica

Que eu me torno surdo,

aquelas eras Catastróficas

Inauguremos outras praças

E dancemos sobre as águas

E amemos nossas mulheres

E nos embebedemos com vida

Que meu Deus seja Baco

Tomado pelo vinho

Que seja estético e alegre

E que não me seja brabo;

Que me seja amigo e se

Me ver triste, que assim

O seja, logo logo, eu saro...

Quero que a vida, me

Seja sentida, não racional

Como Apolo, mas que seja onírica,

E arrítmica, pra que não morramos

De tédio...que tenhamos forças

Pra vivê-la intensamente

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 06/03/2013
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