Lombardo
E o demônio dança à minha volta
Quando à minha volta ela dança.
E meus hormônios sambam, presos
Enlouquecidos no cárcere da privação.
Da supressão do desejo doentio
De consumação
Da conspurcação.
A loucura implícita na opacidade disfarçada
Do olhar. Do olhar de lago sem brisa.
Do rilhar. Rilhar de dentes que atacariam
Sem dó. Sem dó. Que tombariam toda e qualquer
Moral.
Toda e qualquer moral.
Toda.
E qualquer,
Moral.
05/03/2013 - 18h35m