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... O que dói está à flor dos olhos;
mareja vôos suando asas,
ardendo febres,
gemendo pios
d’um pouco de si.

O que dói é esta casca separada
do cerne; a argúcia do alburno
não é clara e macia.

O que dói faz meandros
carregando tudo,
pra perder num mundo maior.

Ai... Cai a pálpebra!

A moldura do lago, margens gêmeas
não têm imãs; não há ligas
de palavras atraindo
poesias.

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 05/03/2013
Reeditado em 05/03/2013
Código do texto: T4172794
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