atravessei a escuridao

Sinto o verde descendo-lhe

O corpo, beijando minha boca

E me deixando louco, verso

Nessa estrada curta, de

Amor e de leite derramado

Que nos nutre a pele e a boca

E que nos deixa relaxado

Me vejo à beira de um rio

Que desce na mansidão

Que mostra em suas água

trêmula, um céu azul e belo

que lhe entranha as correnteza

em alegre solicitude

atrás, mundo arcaico,

de medo e dispersão

a frente, um mundo novo

de alegria e gratidão

e onde eu estou, um homem

que busca a vida e atravessou

a escuridão...

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 05/03/2013
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