Cabala (I)
Espanto a moléstia molenga
E como o que for de comer.
Mesmo de cabeça cheia. Movo!
Me saio e volto querendo mais.
Êta fome! Que até dá pena.
O ser sereno me apraz,
Depois dá fome de mais... Acho pouco!
Continuo e ingiro, letra por letra, tudo.
Fagocito verbos e reverbero.
Ao afago, cito palavras
Como, fago e digiro!
Dirijo a ti.
As doces, as firmes,
Herméticas.
Aquelas.