Poesia - 6

A ignorância dos fracos, pouco a pouco consome o forte

Não sabem que os levam a morte

O fraco desde sempre sonhou com o dia de estar no topo

Sem saber que pra não errar se faz escopo

O desenho do mundo em um dia não fora feito

Inda que o designer seja perfeito

Tempo e esforço, a este consumiu-o por dias

E ainda penso que desperdiçou-os em vadias

Já não tenho o espírito de criar versos bonitos

As belezas ao criador são finitos

Não vejo a luz, que dizem, haver no fim do túnel

Só vejo a escuridão além do céu

A vida que os forte mantiveram por séculos e gerações

Os fracos destruíram e meia duzia de ações

Agora no poder, em soberba, cospem sobre o que outros come

Não lhe serviram os ensinamentos da fome

Consumidos pelo espírito avarento da corrupção

Não, não me é uma opção

Queria que estes desaparecessem pelos caminhos da vida

Cansei de ser cobrado por d'outros dívida

Quero um momento de paz comigo mesmo, totalmente só

Hoje um sonho, mas é o passados de meus avós

Imagino as cidadelas precárias de plena idade média

Pergunto se os sangue de barata faziam media

Talvez o fizessem, talvez seja somente a natureza da humanidade

O que traz obscurece de minha personalidade

Sou forte, mas os tolos insistem em tentar me derrubar

Mas eles cansarão antes d'eu me acabar

No fim, eu reconquistarei o trono, trarei o reino da verdade

Este sim é um sonho que deve ser realidade

E só quero então ter paz, pelo resto da longa eternidade

Merecido, pois meu sonho não é vaidade

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 04/03/2013
Código do texto: T4170286
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