Poesia - 6
A ignorância dos fracos, pouco a pouco consome o forte
Não sabem que os levam a morte
O fraco desde sempre sonhou com o dia de estar no topo
Sem saber que pra não errar se faz escopo
O desenho do mundo em um dia não fora feito
Inda que o designer seja perfeito
Tempo e esforço, a este consumiu-o por dias
E ainda penso que desperdiçou-os em vadias
Já não tenho o espírito de criar versos bonitos
As belezas ao criador são finitos
Não vejo a luz, que dizem, haver no fim do túnel
Só vejo a escuridão além do céu
A vida que os forte mantiveram por séculos e gerações
Os fracos destruíram e meia duzia de ações
Agora no poder, em soberba, cospem sobre o que outros come
Não lhe serviram os ensinamentos da fome
Consumidos pelo espírito avarento da corrupção
Não, não me é uma opção
Queria que estes desaparecessem pelos caminhos da vida
Cansei de ser cobrado por d'outros dívida
Quero um momento de paz comigo mesmo, totalmente só
Hoje um sonho, mas é o passados de meus avós
Imagino as cidadelas precárias de plena idade média
Pergunto se os sangue de barata faziam media
Talvez o fizessem, talvez seja somente a natureza da humanidade
O que traz obscurece de minha personalidade
Sou forte, mas os tolos insistem em tentar me derrubar
Mas eles cansarão antes d'eu me acabar
No fim, eu reconquistarei o trono, trarei o reino da verdade
Este sim é um sonho que deve ser realidade
E só quero então ter paz, pelo resto da longa eternidade
Merecido, pois meu sonho não é vaidade