AMIGO, NÃO TE ESQUEÇO!
Olá papel, como tens passado?
Sentes em ti a cor da saudade?
Sentes-te branco, imaculado
Desejando ser, de cores, impregnado
De letras minhas, minha verdade?
Sabes que volto... sempre volto!
Para te colorir com os meus versos
De cores escuras se me revolto
Alegres e vivas quando estou solto
E outras misturas de tons diversos!
Nunca te esqueço, nem um só dia
Só que nem sempre há o dito tempo
Mas sabes bem que a nostalgia
Traz cores imensas de magia
Que despejo em ti com bom fermento!
Não esmoreças nesse tom claro
Que não lanço ao vento o meu apreço
Mais tarde, ou cedo, eu me declaro
Buscando em ti o meu amparo
Amigo branco que eu escureço!