Joaquim é negro, pobre, nordestino,e quer ser poeta
"Violão,
cantiga.
Eu que fui moço
eu que fui
espinhos
quero brotar
quero florescer.
Minha mãe falou que sou negro
E não entendo
por que tenho sede.
por que lá em casa
minha mãe chora.
Eu tropeço entre os desejos
e as entrelinhas da verdade.
Escorrego entre meus medos
e quase morro.
Só por querer
umas rimas
só por cantar
a justiça.
Só por minha cor
importar mais
que meus sonhos."