Joaquim é negro, pobre, nordestino,e quer ser poeta

"Violão,

cantiga.

Eu que fui moço

eu que fui

espinhos

quero brotar

quero florescer.

Minha mãe falou que sou negro

E não entendo

por que tenho sede.

por que lá em casa

minha mãe chora.

Eu tropeço entre os desejos

e as entrelinhas da verdade.

Escorrego entre meus medos

e quase morro.

Só por querer

umas rimas

só por cantar

a justiça.

Só por minha cor

importar mais

que meus sonhos."

Tayla Ferreira
Enviado por Tayla Ferreira em 03/03/2013
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