O CINZEIRO... CINZENTO!
Olho o cinzeiro
E só me ocorre o cinzento
Esse colorido bizarro
Excremento do cigarro
Restolho do inquietamento...
E não lhe vejo favores
Que a alma façam aurir
Só encontro os restos
De momentos funestos
Do fumo só a sumir...
Vejo as pontas, queimadas
Ossadas
Da combustão
Restos em vala comum
Sem benefício nenhum
Apenas consumo em vão..
Parecem apenas misérias
Que alma tenta esconder
Queimada de tom social
Erro, por vezes, fatal...
Só se queima quem quer!