LEMBRETE A UM GRANDE AMOR
Só pra constar, não mudei jamais.
Ainda sou o mesmo da fotografia,
fantasiando desejos carnais,
e analisando tua geografia.
Ainda ando pelos quatro cantos
assoviando nossa melodia.
Ajoelhado rezo aos teus encantos,
sugando teu som em cada poesia.
Esmiuçando teu desejo ardente,
e no ensejo aguçando os meus.
A remexer no que houve entre a gente
vou dedilhando os anseios teus.
Num desarranjo fico te esperando
harmonizando ao som da tua voz,
naquela canção que cantavas chorando,
e ainda resume o que houve entre nós.
Saulo Campos – Itabira MG