REGURGITANDO SILÊNCIO

Não peça pra que eu não chore

pois sou um poeta apenas,

cujas palavras amenas

vão de encontro ao infinito.

Não exija meu silêncio,

pois sou o que regurgito,

sei que a força do que penso,

está na potência do grito.

Não desdenhe meu amor,

nem me aguce a tristeza.

Não zombe da minha dor,

nem me trate com frieza.

Se não terei seu apreço

esqueça a indiferença,

se não me der, não mereço,

tenha ao menos paciência.

Saulo Campos- Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 01/03/2013
Código do texto: T4166905
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