REGURGITANDO SILÊNCIO
Não peça pra que eu não chore
pois sou um poeta apenas,
cujas palavras amenas
vão de encontro ao infinito.
Não exija meu silêncio,
pois sou o que regurgito,
sei que a força do que penso,
está na potência do grito.
Não desdenhe meu amor,
nem me aguce a tristeza.
Não zombe da minha dor,
nem me trate com frieza.
Se não terei seu apreço
esqueça a indiferença,
se não me der, não mereço,
tenha ao menos paciência.
Saulo Campos- Itabira MG