Poema Súbito
O poeta quer muito.
Quer a rima nobre, a estrofe rara,
O poema que se banha no susto
E volta ao nada.
O poeta não canta, divaga
Entre o que foi e o que pode ser.
O presente pertence às palavras,
Verso súbito que não pode deter.
O poeta quer muito.
Quer a rima nobre, a estrofe rara,
O poema que se banha no susto
E volta ao nada.
O poeta não canta, divaga
Entre o que foi e o que pode ser.
O presente pertence às palavras,
Verso súbito que não pode deter.