POR EXCESSO DE AMOR

Arrasto meus versos na sofreguidão
Dias sem verniz de céu sem anis
Alma castrada, pássaro sem libido
Calabouço, correntes e castigo

Tudo por fazer amor demais
Todos os dias, dias atrás
Tudo por querer amar, amar
Então, amargamente perdi-me

Sofro por muito zelo e excesso
Poderia ausentar-me e debandar-me
Em outros ninhos, colar-me e fazer
Fazer amor que dei-lhe em fartura

Noites e todas luas e sem exceção

 
Alma do Poeta Azul
Enviado por Alma do Poeta Azul em 28/02/2013
Reeditado em 22/03/2013
Código do texto: T4164680
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