Notícias de uma noite abaixo do tropico
Faço uma espada acender
Diante dos teus olhos
Não sei de que artificio a arte da imaginação a pode tecer
Se de verdades ou de fé.
A noite é cruel na penumbra que paira sobre o mundo...
Na fria bruma que cobre a serra!
Alguém fuma!
Alguém que se beija e diz: Eu te amo!
Formas nas ruas transformando-se em máquinas humanas derivadas a trabalho
Nos empregos da noite, na construção civil, na construção de um sonho!
Que outros ousaram sonhar.
Um homem que chora bêbado e não sabe por que...
Parece ter cravos nas mãos e não consegue levantar-se pra viver!
Uma espada brilhando nas mãos de quem a possui em liberdade.
O homem não entende por que lutar
Ate que uma besta se aproxime e ele de espada na mão defira um golpe
Ou tenha que ser ferido com um câncer em sua alma para entender
Que não se pode ser soberbo para vencer na vida.
Nem que sejam em palavras as noites desmamadas nas duras camadas humanas!
Nem que sejam somente exemplos da humana decadência!
Tudo nos mostra os desfechos da vida na maré das sociedades.
Sobrevivendo ou morrendo debaixo da noite eterna ou as margens de um sistema politico.
Polêmico!
Absorvido por paixões!
E emoções!
Impussos humanos e ordinarios
Demagogia!
O tempo para! Distante onde jamais poderemos chegar.
Acima dos tropicos!
Dentro de cada pessoa voa e se descobre!
Num segundo podemos imaginar as duras cenas falidas do destino.
Colhido no arado cotidiano das maldades.
Negras nuvens querem faze-lo parar de enxergar...
A luz fraca de um pensamento.
Dormem os destinos
Com as mãos cheias de pessoas
Prontos a acontecer em qualquer ponto da cidade!
Pois ainda é noite e as pessoas imprimem uma folha em branco
Para um novo dia!
Luzes de eletricidade esperam cansadas nos postes a aurora!
Enquanto não posso lembrar do rosto dos homens
Que ousaram inventar um novo mundo...
Uma nova era!
Com mitos gigantes na mémoria.
Escritos em livros de escola!
Histórias de tantas guerras.
Não sei nada, não sei nadar! Neste mar de historias
Vidas tantas quantas aprisionadas a grandes dramas
Heroicos destinos, e grande fama!
Sem ter escada para subir a morada celestial
Ficam histórias suspensas no ar do quarto enquanto ainda é noite
Breve e frívola se ampliando no ar da rua!
Dilatada madrugada!
Abertas para nunca mais nas janelas que cercam a imensidão
E o nascer do sol que breve vem das curvas do trópico.
Fica no ar das duvidas o inesperado...
Ataque atômico, estrategicamente preparado.