de quando não pude viver

oh, tristeza que me come o ventre

que destrói a vida e o pensamento

sume! pra longe de mim, cachorra

louca, pois já não quero esse momento

tristeza, que vem do oceano, das

profundezas dos deuses mortos,

que passou por tanto desengano

e sobrevive precisa como um relógio

que nas tardes tempera o dia

que nas manhãs é melancolia

que razão de sua existênica

é a perda do amor e da alegria

Tristeza que não posso me livrar

pois ela faz parte do meu ser

faz parte das minhas lembranças

de quando não pude viver...

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 26/02/2013
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