Sim, eu estava lá, quando a chuva de repente..
desabou sobre mim simplesmente!
e fez de mim todos os sonhos que sonhei..
onde o ruído do trovão e o silencio do meu coração
viravam um enorme vendaval....
sim, eu estava lá, quando os cachos de uvas
simplesmente, umedeceram sobre mim
e fizeram de mim, todas as lágrimas que chorei!
onde os lampejos dos raios, e uma sombra de vários sonhos
desabaram sobre mim, qual uma avalanche incontrolável...
sim, eu estava lá,quando as luvas de minha alma encharcada..
sufocaram minhas lágrimas simplesmente
e fizeram de mim, todas as flores que amei!
onde a lucidez dos relâmpagos e a acidez de meu coração
sepultaram todos os gritos que gritei....
sim, eu estava lá, quando a chuva chegou de repente..
e fez de mim, louca tempestade simplesmente..!
e transformou em tormenta todos os meus sonhos
e a minha loucura, num ciclone qualquer...
sim, eu estava lá, naquele momento simplesmente..
e era apenas uma simples goteira lacrimejante
que fizeram de mim a cada instante
um enebriante vendaval desenfreado...
que umedeceram os cachos de uvas maduras
e transformaram tudo em lágrimas ardentes
e não sobrou nada, nem mesmo a ternura...
nem mesmo a esperança depois da bonança
e afogou para sempre minha pobre alma
na calma daquele caminho de pura lama....
sim, eu estava lá, naqueles momentos de muitas mágoas
onde tudo fluía no silencio amargo daquelas águas
qual um frágil barquinho de papel
que descia na correnteza ao léu....
e fizeram de mim um réu quase errante
sobre ondas bravias que se erguiam a cada instante..
sim, eu estava lá, sem eira e sem beira..
no silêncio constante daquela goteira...
que mais parecia incessante cachoeira..
sim, eu estava lá, simplesmente..
e o silêncio daquelas águas
eram lágrimas de minhas mágoas...
(na foto a Cachoeira do Zé de Arminda/próximo ao Rio Piranga)
desabou sobre mim simplesmente!
e fez de mim todos os sonhos que sonhei..
onde o ruído do trovão e o silencio do meu coração
viravam um enorme vendaval....
sim, eu estava lá, quando os cachos de uvas
simplesmente, umedeceram sobre mim
e fizeram de mim, todas as lágrimas que chorei!
onde os lampejos dos raios, e uma sombra de vários sonhos
desabaram sobre mim, qual uma avalanche incontrolável...
sim, eu estava lá,quando as luvas de minha alma encharcada..
sufocaram minhas lágrimas simplesmente
e fizeram de mim, todas as flores que amei!
onde a lucidez dos relâmpagos e a acidez de meu coração
sepultaram todos os gritos que gritei....
sim, eu estava lá, quando a chuva chegou de repente..
e fez de mim, louca tempestade simplesmente..!
e transformou em tormenta todos os meus sonhos
e a minha loucura, num ciclone qualquer...
sim, eu estava lá, naquele momento simplesmente..
e era apenas uma simples goteira lacrimejante
que fizeram de mim a cada instante
um enebriante vendaval desenfreado...
que umedeceram os cachos de uvas maduras
e transformaram tudo em lágrimas ardentes
e não sobrou nada, nem mesmo a ternura...
nem mesmo a esperança depois da bonança
e afogou para sempre minha pobre alma
na calma daquele caminho de pura lama....
sim, eu estava lá, naqueles momentos de muitas mágoas
onde tudo fluía no silencio amargo daquelas águas
qual um frágil barquinho de papel
que descia na correnteza ao léu....
e fizeram de mim um réu quase errante
sobre ondas bravias que se erguiam a cada instante..
sim, eu estava lá, sem eira e sem beira..
no silêncio constante daquela goteira...
que mais parecia incessante cachoeira..
sim, eu estava lá, simplesmente..
e o silêncio daquelas águas
eram lágrimas de minhas mágoas...
(na foto a Cachoeira do Zé de Arminda/próximo ao Rio Piranga)