A SOMBRA

A SOMBRA

Solidão mórbida o persegue

E sua sombra desliza reptícia na calçada

Escorre sinuosa pelos desenhos das pedras

Soturna, detém os exagêros que a luz propõe

Por serem fluidas, suas formas vazam

Sombra e solidão se fundem no vago

Cambaleante, amargo, o homem segue exausto

Sob este fardo, vergam-se seus ombros

Ah! A solidão é pesada!

dacosta
Enviado por dacosta em 25/02/2013
Código do texto: T4159638
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.