A SOMBRA
A SOMBRA
Solidão mórbida o persegue
E sua sombra desliza reptícia na calçada
Escorre sinuosa pelos desenhos das pedras
Soturna, detém os exagêros que a luz propõe
Por serem fluidas, suas formas vazam
Sombra e solidão se fundem no vago
Cambaleante, amargo, o homem segue exausto
Sob este fardo, vergam-se seus ombros
Ah! A solidão é pesada!