Ondas...

Usá-lo, nem o pôde,

Partiu antes da quilometragem imaginada...

O carro novo!

De súbito,

A vida nova...

Sagrado de família.

Em castiçais residenciais,

Coloco a chama da Esperança

Que dança ao vento invisível

Das melhores promessas do universo!...

Conquanto frias,

Batismais são todas as pias

Paradas nas igrejas

À espera da dedicação conclusiva

De almas novas, exclusivas!...

Na convulsão das energias contrárias,

O uso e o abuso do livre-arbítrio

Concedido aos homens

Na manhã da Criação

E a disputa do domínio

Pelas forças influenciadoras!...

Quem salva é Deus,

Que não vem pessoalmente,

Manda os enviados d´Ele,

Ora visíveis, de carne e osso,

Ora invisíveis, de asas, éter, etc...

Para Ele, nada é impossível,

A não ser o Desamor!

Impossível é Deus não Amar!

Escrevo em círculo,

Vou e volto ao ponto de partida!

Levo uma canção cansada

Mas reerguida,

Reabastecida!...

Escrevo em ondas,

Ondas redondas,

Concêntricas...

E por mais que eu me distancie

Não perco o Centro,

Porque Deus me puxa com o seu Cetro!

De cedro é a arca.

A barca é de aliança.

Nela, estamos todos nós

E não estamos sós!

Euna Britto de Oliveira
Enviado por Euna Britto de Oliveira em 17/03/2007
Código do texto: T415940