PRENHE
Quando contemplo os teus olhos
Percebo um mundo de promessas
Que neles se encerra.
A súplica secreta que você não diz,
Que compreendo quando te fito,
Esse mundo de carências
Que quer explodir nesse agora.
Porém vives enclausurada em “seus medos”,
Na falsa utopia e de “costumes”,
Que te impedem de se encontrar.
E, quantas vezes te vejo “arrepiada”
Como disse uma poetisa... “prenhe de desejos”!
A querer um toque, um carinho, o meu beijo.
E dissimulas e diz: tudo estar normal!
Nesse instante fugaz em que teu nome
Passa na tela do meu pensar,
Apenas te sinto e como sei das tuas buscas!
A boca muda não quer morder a língua,
E eu sei o silêncio é a maior das respostas,
Por aqui vou ficar e te admirar...
Por ora não vou poder te amar!
Será por muito tempo ainda, uma promessa!?...