PRENHE

Quando contemplo os teus olhos

Percebo um mundo de promessas

Que neles se encerra.

A súplica secreta que você não diz,

Que compreendo quando te fito,

Esse mundo de carências

Que quer explodir nesse agora.

Porém vives enclausurada em “seus medos”,

Na falsa utopia e de “costumes”,

Que te impedem de se encontrar.

E, quantas vezes te vejo “arrepiada”

Como disse uma poetisa... “prenhe de desejos”!

A querer um toque, um carinho, o meu beijo.

E dissimulas e diz: tudo estar normal!

Nesse instante fugaz em que teu nome

Passa na tela do meu pensar,

Apenas te sinto e como sei das tuas buscas!

A boca muda não quer morder a língua,

E eu sei o silêncio é a maior das respostas,

Por aqui vou ficar e te admirar...

Por ora não vou poder te amar!

Será por muito tempo ainda, uma promessa!?...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 25/02/2013
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