CU

a poesia eh um desses orgaos desconectados daS crostaS dos penhascos e das nuvens, o fruto ramificado e aereo dos raios. tragicamente solta no ambiente que atravessa o seu corpo de agua viva, ela eh o atomo do composto pluridimensional da memoria polarizada entre os que não tem e os que tem vida.

ser das superficies e dos intermeios, da intersubjetividades e das membranas, vem COMIGO, insondavel estomago do sentido, qdo eu for refletir. digere para mim, nos teus labirintos de intestino, todos os sentimentos em colicas, os pensamentos em roncos, e caga, na minha mao esquerda, a joia miseravel que é pingente dos genios esquecidos: o proprio cu do caos, a tua boca. FIM