AMOR DALTÔNICO
AMOR DALTÔNICO
Eu olho para você e sinto o meu sangue sumir,
Ele vai escorrendo para os meus poros para fugir.
Meu amor é um cupido caolho e meio daltônico.
Ele só me acerta flechas para um amor platônico.
As cores morrem em meu rosto pálido,
Perto de você sinto-me um inválido.
Não sei se vejo a cor de olhos ou o brilho
E com seu nome faltou um trocadilho.
Comento a cor do sol azul quase anil,
Devido o erro dou um sorriso infantil.
A nuvem é de um vermelho lindo carmim,
Dou piruetas no gramado como um curumim.
Perto de você o amor é mais que daltônico
Porque o meu sentimento é supersônico;
Volto andar com o pé no chão como uma criança,
E no seu beijo a vida colorida volta a ter esperança.
André Zanarella 20-05-2012