Tortuosamente Reta

Não me reconheço mais.

Não sei do que ainda sou capaz...

Até onde posso chegar

Com esse respirar...

Mais próximo do universal pulsar,

Que só de pensar,

Faz arrepiar

E suspirar!

É assustadora a vida que explode em mim,

Obrigando-me a esquecer a certeza do fim,

Para expandir a semeadura,

Toda ela homenageando a altura!

Venho desfrutando de uma progressiva clareza,

Confeccionada em pureza,

Que chega a ser constrangedora,

De tão confortadora.

Tudo encaixadinho...

... Conforto de ninho!

Esbanjamento de sentido,

Validando o único possível juízo!

Aquele que prega a intensidade,

Embebida em suavidade,

Para se misturar à eternidade,

Com um mínimo de tranquilidade...

... De harmonia,

Para se poder apreciar,

Para poder-se desfrutar

Dessa escandalosa sinfonia...

Tortuosamente reta,

Torturantemente bela!

Música indicada:

http://www.youtube.com/watch?v=kuxO1axYYtU

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 23/02/2013
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