ALDEBARÃ
Silêncio na noite
as vozes do sonho
colorem por dentro
e trazem segredos
querências talvez
de um tempo remoto
em asas de brisa
trazendo carícias
soprando ternuras
falando quem sabe
do amor impossível...
E eu penso em você...
Quem sabe da estrela
quem sabe do vento
quem sabe das dores
caladas no peito?
Silêncio e saudade
as bolas da vez...
Tão longe, distante
o brilho, o fulgor
em berços de prata
minha Aldebarã...
Virá esperança
trazendo o amor
no brilho suave
de nova manhã...