ALDEBARÃ

Silêncio na noite

as vozes do sonho

colorem por dentro

e trazem segredos

querências talvez

de um tempo remoto

em asas de brisa

trazendo carícias

soprando ternuras

falando quem sabe

do amor impossível...

E eu penso em você...

Quem sabe da estrela

quem sabe do vento

quem sabe das dores

caladas no peito?

Silêncio e saudade

as bolas da vez...

Tão longe, distante

o brilho, o fulgor

em berços de prata

minha Aldebarã...

Virá esperança

trazendo o amor

no brilho suave

de nova manhã...

José de Castro
Enviado por José de Castro em 23/02/2013
Reeditado em 19/07/2013
Código do texto: T4154965
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