Continuum
Passou o ponto...
O vento soprou desvairado:
levou pele, orelha, um olho, o nariz...
O céu turvou,
e nas nuvens... só monstros.
Os arbustos desconsolados deitaram
e tudo que era vivo
vestiu-se de um amarelo luto
Mas a carne nua pulsa
e o olho solitário vê,
e quando revê... o amarelo é menos amarelo
e a brisa... já toca leve a face.