COLHEITA

Primeiro é preciso ter a (se)mente

Depois se molha com água, lágrimas

E aí vai crescendo, aos poucos

Se quiser ter o que oferecer,

os frutos (da imaginação),

Se quiser saciar e matar a fome,

os que têm fome de viver,

é preciso tal processo

Respeitar o tempo da natureza

A hora certa da colheita

É preciso paciêcia

E é preciso não deixar apodrecer

Desfrutar o melhor,

o tempo certo de ser

Porém,

é preciso preciosos cuidados...

O risco de pragas pregadas nas folhas (a pele)

É preciso solo fértil

E torcer para chover ou não chover no tempo certo

A vida, segundo Deus,

segundo a natureza,

segundo eu mesmo

É assim

De minha parte,

foi assim que aprendi