que lhe falava da vida

Quando ao sol expôs sua fome

E os bichos que lhe eram ditame

O poeta, antes triste , vestiu-se

De outra roupa, que não fosse

Sufocante...

Passou-lhe pela cabeça, mil anos de solidão

Pisou em outro solo , de comida e perdão

Colou em suas paredes, cores mais amigas

Que nos seus poros se alinhou E lhe de uma narrativa,

uma mais alegre, que lhe falava da vida.

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 22/02/2013
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