espelhos
Das vozes, a mais
Grave é a que me castiga
Que me expulsa do oceano
Os sonhos cada vez
Mais perto do rio
“Que vaga sua vida”
e da beira da estrada
rosno uma porta,
uma janela, qualquer
coisa que transcende
o que é...
por ali eu vago
incontinente, pois
não há saída, tudo
é espelho, é imagem
no lago )
A cama de sortilégio,
A minha ignorância
(tão bruta e infanta)
me torna apenas lembranças
e não presente