Da Semeadura

Agora, que o arado já rasgou-me o peito

e o oculto sentimento foi desenterrado,

sinto-me pronto para que o Semeador Perfeito

semeie o que (por direito) puder ser semeado.

Se for preciso que minha lágrima pura

irrigue o solo seco dessa solidão,

que o meu coração afogue essa secura

em seu mar de ternura (em ondas de emoção)!

Que toda a tristeza que for derramada,

seja absorvida por cada semente

que o Semeador semeará alegremente

(por ser sabedor da alegria semeada)!...

E que, quando amadurecer essa risada,

eu a colha com risos de colhedor contente!

18-02-2013

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 22/02/2013
Reeditado em 10/12/2015
Código do texto: T4153291
Classificação de conteúdo: seguro