Vôo Noturno

Sinto o céu por um instante

Pareço não querer parar

Asas densas, plumosas, ainda brancas

Volito ao tênue luar

Vento noite encarcera a alma

Em uma liberdade fugidia,

E ainda o luar alimenta a calma

sonhando som um novo dia

Asas lépidas, ligeiras passam por mim

Quase caio: O que foi isso?!?

Julguei ver um anjo, um serafim.

Mas meu espanto, submisso

não me permite saber se sim

Outra vez a fada se afasta, num sorriso.

.:.

Lyma
Enviado por Lyma em 16/03/2007
Código do texto: T415275