Vôo Noturno
Sinto o céu por um instante
Pareço não querer parar
Asas densas, plumosas, ainda brancas
Volito ao tênue luar
Vento noite encarcera a alma
Em uma liberdade fugidia,
E ainda o luar alimenta a calma
sonhando som um novo dia
Asas lépidas, ligeiras passam por mim
Quase caio: O que foi isso?!?
Julguei ver um anjo, um serafim.
Mas meu espanto, submisso
não me permite saber se sim
Outra vez a fada se afasta, num sorriso.
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