da flor sarava o medo
O cheiro de vida
Que saia de suas coxas
Quebrava meu queixo
E calava o mocho
E eu, rodopiando de
Sede, beijava a tarde
E armava a rede,
Esperando a noite
na estival tristeza:
eu furava a carne
e abraçava o verde
e me deixava ao sol
na sua secada esteira,
que da vida beijava as
coxas... e da flor
sarava o medo