Melancolia...
É preciso sentir a melancolia das inutilidades
Dos sentimentos que não se pacificam
Não se explicam...
Vozes perdidas entre escombros
Palavras.
Melancolicamente
É sempre preciso
Entender e amar os fracassos.
Por todos os momentos que passo
Algo se consome
Metal devorado, maresia.
Às costas, sinto o peso do cansaço
Eterna blasfêmia, heresia.
Clandestino na viagem do meu ser
Nenhuma ordem me constrange
Nenhum horizonte me aplaca
Horizontes só importam
Para os que têm aonde ir...
Não pertenço ao mundo
Nada sei sobre as grandes navegações
Nada conquistei que mereça entrar para a História
Viver é preciso, é o mínimo
Não preciso navegar
Nada sei do balanço dos ventos
Aonde iriam me levar...
Dêem-me um oceano
E dele farei um lago
Onde ficarei, ao fim do dia,
Contemplando o óbvio
Estou desamparado
Intacto
Inteiro
Esgotado.
É preciso sentir a melancolia das inutilidades
Dos sentimentos que não se pacificam
Não se explicam...
Vozes perdidas entre escombros
Palavras.
Melancolicamente
É sempre preciso
Entender e amar os fracassos.
Por todos os momentos que passo
Algo se consome
Metal devorado, maresia.
Às costas, sinto o peso do cansaço
Eterna blasfêmia, heresia.
Clandestino na viagem do meu ser
Nenhuma ordem me constrange
Nenhum horizonte me aplaca
Horizontes só importam
Para os que têm aonde ir...
Não pertenço ao mundo
Nada sei sobre as grandes navegações
Nada conquistei que mereça entrar para a História
Viver é preciso, é o mínimo
Não preciso navegar
Nada sei do balanço dos ventos
Aonde iriam me levar...
Dêem-me um oceano
E dele farei um lago
Onde ficarei, ao fim do dia,
Contemplando o óbvio
Estou desamparado
Intacto
Inteiro
Esgotado.