Fragmentos
Minha alma febril se derrama
em sangue, lágrimas e suor...
Encharca meu peito em chama
Dele escorrem o melhor e o pior.
A poesia se alimenta de minha alma
Minha alma se alimenta de poesia
Não quero tuas vaias nem tuas palmas
Nem que chores nem que rias...
Não imploro que me compreendas
Não peço que não me abandones
Só não me compres, não me vendas
Não me traias, não me domes...
Crio sorrisos de meus lamentos...
Injeto alegria na minha veia.
Estou partida em mil fragmentos
Ainda assim continuo inteira.