Quando todos se vão...

Quando todos se vão...

Fica apenas a solidão

A tristeza,

A aflição.

Quando todos se vão...

Fica só desilusão,

Amargura,

Angústia,

Quando todos se foram...

Nada ficou,

A saudade persistiu em

Fazer-te companhia

Juntamente com a dor

E sem a alegria.

Quando todos se vão...

Ficam só as lágrimas

Rolando no teu rosto.

E no teu coração,

Fica somente o desgosto.

Quando todos se vão...

Ficas apenas escuridão

inundando a sua alma.

Nada fica...

Apenas um imenso vazio

Do tamanho do mundo

Em seu triste coração.

Quando todos se vão...

Resta apenas a noite

E a companhia das lembranças tristes...

Quando todos se vão...

Olhamos para trás e percebemos

Que o que restou foi muito pouco.

E que pouco nesta vida vale a pena.

Quando todos se vão...

Você observa que sua vida interior

Fica em desalinho

E você fica sozinho,

Precisando de carinho,

E as lágrimas caindo.

Quando todos se vão...

Você observa apenas uma estrela

Pela fresta do telhado.

E a monotonia

Que sempre te entedia

Não te deixa sentir alegria,

Te abatendo todo dia.

Quando todos se vão...

Levam consigo a paz,a saúde e a emoção

Você fica solitário

Com o rosto prostrado ao chão

Revivendo a solidão.

Quando todos se vão...

Fica o cheiro no ar,

A a esperança a vagar

Numa noite sem luar.

E você bebe café,

E sabendo que já não é,

A vida como você quer.

Restando apenas a fé.

Eo sabor do café.

Quando todos se vão

Todos se vão.

Todos se vão.

O seu viver se reduz

A algo vão,

Sem aparente solução.

Cálamo de Poesia.

26,04.12

Cálamo de Poesia
Enviado por Cálamo de Poesia em 19/02/2013
Código do texto: T4149411
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