o poeta agradece...mas...

triste, de pés fortes e boca grande

vai o poeta nas vielas, sem rumo pela

cidade , venda-se ao mundo

santo e bebe em goles de cachaça,

o amargo que da vida tragou quando

em amor esteve atado....

da sua alma de poeta, onde poemas

navegam, monstros feitos de mortes

e de mazelas coabitam esses versos

que lhe passam pela goela;

traz em memória esse amor que um

dia teve, amor que lhe foi bom, mas

que nunca matou sua sede, e por

mais que se esforçasse não sentia

que fosse aquele, o amor definitivo,

o amor que fosse prece. o poeta

prossegue e cada passo ele agradece....

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 19/02/2013
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