o poeta agradece...mas...
triste, de pés fortes e boca grande
vai o poeta nas vielas, sem rumo pela
cidade , venda-se ao mundo
santo e bebe em goles de cachaça,
o amargo que da vida tragou quando
em amor esteve atado....
da sua alma de poeta, onde poemas
navegam, monstros feitos de mortes
e de mazelas coabitam esses versos
que lhe passam pela goela;
traz em memória esse amor que um
dia teve, amor que lhe foi bom, mas
que nunca matou sua sede, e por
mais que se esforçasse não sentia
que fosse aquele, o amor definitivo,
o amor que fosse prece. o poeta
prossegue e cada passo ele agradece....