1983...
Misturei os meus Brasis
sou filho de caipira
sou neto de caçador
bisneto de cangaceiro
trisneto de rezador
Trago no peito certeiro
aljava de frechar amor
pimenta de comer pirraça
garruncha das que nunca atiram
percatas sertões e Brasis
Deixei meu fruto esperando
briguei co'a mãe da criança
meu pai falava demais
chamaram-me Satanás
beba os manás dos Brasis
Voltei, vi o fruto sorrindo
sorri, tendo a alma chorando
partir outra vez nunca mais
a terra estradante perfiz
um mapa enfim, em mim, Brasis.