Dói, mas não sei onde.

Imóvel, a alma jaz.

Pressionada pela densidade

Da dor da saudade

De um sentimento já vivo

Nesse peito mais que morto

Inspirando desconforto

E arrependimento.

Nossa própria mente nos trai

E expõe na calma que se esvai

O terrível gosto pela dor

Que a alma do tal ser sofredor

Procura nos confins do seu pensar

Pra que pela atormentação

Durma em paz seu coração

E se acalme o seu penar

Dell de Azevedo
Enviado por Dell de Azevedo em 18/02/2013
Código do texto: T4147466
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