Dói, mas não sei onde.
Imóvel, a alma jaz.
Pressionada pela densidade
Da dor da saudade
De um sentimento já vivo
Nesse peito mais que morto
Inspirando desconforto
E arrependimento.
Nossa própria mente nos trai
E expõe na calma que se esvai
O terrível gosto pela dor
Que a alma do tal ser sofredor
Procura nos confins do seu pensar
Pra que pela atormentação
Durma em paz seu coração
E se acalme o seu penar