POESIURBANA
Nasce o poeta
mo meio de arranhas céus
contamina-se com a fumaça
de fabrica e automóveis...
que esterilizam avenidas e calçadas...
O poeta triste resiste...
Faz versos de alerta,
vai derramando suas lagrimas
pela cidade fétida...
Seus versos esbarram
na ignorância do poder,
que os joga na boca do asfalto...
Resta o verso áspero,
que resiste a poluição urbana...
Batista, 03.02.2013