em busca do cetro

eu não busco

no anfiteatro

no seu centro

quadrado, um

cetro de outro

não busco o voo

do besouro, o

santo grau, ou

O poema genial

a borboleta fosca

a lâmina carnaval

eu busco a simplicidade

a misericórdia, um abraço

o cheiro das flores, o azul

do céu e das janelas abertas,

quero o vento e

seu rosto exposto...

eu quero apenas sentir

do mesmo jeito

de quando moço

(viver sem alvoroço)

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 18/02/2013
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