A estrada

Por entre sonhos

E retalhos de memória

Eu caminhei

Desviando dos pesadelos

Sorria ao ver

Pequenos cacos

De sua história

Peguei alguns pedaços

Pra depois revê-los.

Meus olhos não serviam

Mais pra nada

Era tão escuro

O caminho estreito

A minha mente também

Não ajudava

E tudo então

Ficou por conta

Do meu peito.

Eu tateava

E me feria nos espinhos

Pensava em lhe chamar

Mas não me leve a mal

Não quero interferir

Em teus caminhos

Meus pés cansados

Sangram sobre o sal...

Estou agora

Em uma estrada torta

A que chamamos

Comumente: vida

Alguém me diz

Onde é que fica a porta?

Por favor,

Onde fica a saída?

Weverthon Siqueira
Enviado por Weverthon Siqueira em 18/02/2013
Código do texto: T4146770
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