SILÊNCIO!

SILÊNCIO!

Calo-me!

Escuto o ruído,

O som de suas palavras,

Porém elas não me dizem muito!

Repetem as mesmas idéias

Absurdas que nem lembro mais!

Fecho-me!

Escondo minha indignação!

Meu olhar perdido

No espaço de suas divagações!

Recuso-me à defesa,

Meu silêncio diz

Que não existe razão....

Ausento-me!

Num momento, fujo!

Noutro, volto!

Não saio do lugar,

Eu já estive aqui antes...

Eu sei que não preciso

Dizer mais nada!

Luciano Costa

16/03/2007

Antonio Luciano da
Enviado por Antonio Luciano da em 16/03/2007
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