como um espadachim e sua espada

dentro do corpo como uma força bruta

mais perdido do que achado

vive nesse poeta rústico

um ferimento à lâmina de aço

que de sua carne fez morada

que dali despacha á outros tecidos

que fura, rasga a carne e maltrata

como um espadachim e sua espada

que tomou conta de seu corpo

criando ali um novo feudo, que

de tributo cobra caro, muitos

lampejos de dor e outros medos

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 17/02/2013
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