O confidente
Abro a porta...
Ele se encontra sentado
Está sempre bem...
Oferece-me uma cadeira
Fico a olhar.
Espaço organizado
Cortinas... O vermelho predomina
Estou a observar...
Oferece-me um lenço,
Pois estou a chorar.
Meio ausente
Começo a falar... Resgate de uma vida
Que não quero lembrar
Ele me acolhe... Diz ser preciso
Voltar e lembrar.
Sentada choro
Revivendo memórias
Que desejo apagar
Saio da sala na certeza de que
Não sei quem sou e terei que voltar!