O confidente

Abro a porta...

Ele se encontra sentado

Está sempre bem...

Oferece-me uma cadeira

Fico a olhar.

Espaço organizado

Cortinas... O vermelho predomina

Estou a observar...

Oferece-me um lenço,

Pois estou a chorar.

Meio ausente

Começo a falar... Resgate de uma vida

Que não quero lembrar

Ele me acolhe... Diz ser preciso

Voltar e lembrar.

Sentada choro

Revivendo memórias

Que desejo apagar

Saio da sala na certeza de que

Não sei quem sou e terei que voltar!

Deiza Maria
Enviado por Deiza Maria em 16/02/2013
Reeditado em 29/04/2013
Código do texto: T4143512
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