Estranhamente...poesia.
Revira-se o eixo de tudo,
desconserta-se o desconcerto,
mente límpida, agora agitada
na desconstrução do querer,
sacode a poeira da rotina,
vive-se o naufrágio do vazio,
emergindo no desconhecido
e misterioso mundo de riscos;
rabiscos que não cessarão
na arte das palavras todas:
mente, sente e coração.