BALSAMO
BALSAMO
O céu se desnuda ante teus olhos
E o sol se abriga em sua pele
Para que o vento seque suas lagrimas
E nos seus lábios brote um sorriso
E eu em meu silencio
Escuto teu canto a retumbar
A brisa virou balsamo
O tempo se fez um nada
Diluindo-se no ar
E eu coberto em murmúrios
Entrego-me a ti
Com a melodia da respiração
Entre batidas deste malfadado coração
(Orides Siqueira)