BALSAMO

BALSAMO

O céu se desnuda ante teus olhos

E o sol se abriga em sua pele

Para que o vento seque suas lagrimas

E nos seus lábios brote um sorriso

E eu em meu silencio

Escuto teu canto a retumbar

A brisa virou balsamo

O tempo se fez um nada

Diluindo-se no ar

E eu coberto em murmúrios

Entrego-me a ti

Com a melodia da respiração

Entre batidas deste malfadado coração

(Orides Siqueira)

Orides Siqueira
Enviado por Orides Siqueira em 15/02/2013
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