o poeta é um epsódio,
diante de si tantas mensagens
mescladas a paisagens
num diferencial autonomo,
o poeta expressa-se
sem emergencia,
o antigo permanece
na linguagem nova,
na medida certa ou incerta
degladia-se no conjunto de fatos
e mundos,
o poeta é fecundo
versátil,
não é enfaixado por dialetos,
antes contribuí com o próprio movimento
já dito VIDA
o poeta é o muito
não importa a quantidade,
é um sabor marcante
um ensaio,
uma circunstancia
uma válvula de escape
o poeta é um vulto num invólocro
é a prática estranha de estar
nas entranhas das letras
o poeta é um ser que não é,
é um resultado de cada dia
é uma parte de alguém
poeta é um paisagista
um carro alegórico
um encarte de beira de estrada
o poeta é pré-histórico
é uma generosa forma de existir
diante de si tantas mensagens
mescladas a paisagens
num diferencial autonomo,
o poeta expressa-se
sem emergencia,
o antigo permanece
na linguagem nova,
na medida certa ou incerta
degladia-se no conjunto de fatos
e mundos,
o poeta é fecundo
versátil,
não é enfaixado por dialetos,
antes contribuí com o próprio movimento
já dito VIDA
o poeta é o muito
não importa a quantidade,
é um sabor marcante
um ensaio,
uma circunstancia
uma válvula de escape
o poeta é um vulto num invólocro
é a prática estranha de estar
nas entranhas das letras
o poeta é um ser que não é,
é um resultado de cada dia
é uma parte de alguém
poeta é um paisagista
um carro alegórico
um encarte de beira de estrada
o poeta é pré-histórico
é uma generosa forma de existir